sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Talvez você não tenha tudo que queira. Pode ser que queira muito...
Talvez tenha tudo que quer... E não seja muito.
Pode ser que nada tenha... E ainda assim seja tudo.

O problema não está na proporção. Parando bem para pensar o problema só pode estar em nós. O problema pode estar no "tudo" ou "nada" também. Afinal, diriam as pessoas de sentimentos exacerbados, meio termo não contenta. E é bem aí o ponto, já que o meio termo é tudo que temos. Estamos parados bem em um ponto que nunca dirá respeito à totalidade ou ausência.

Buscamos a totalidade, na maioria das vezes, nos deparamos com a falta. Poderia ligar essa falta ao fato de que muitas vezes o que queremos é simplesmente pouquíssimo e não o muito que pensávamos. Questione-se: O que está buscando? Será que é algo realmente de valor? 
Coisas passageiras, frágeis, superficiais não preenchem... E nem poderiam. 

Daniella C. Sampaio Dias

Andei procurando...

Talvez em um emaranhado de palavras, na letra de uma música, em uma imagem distorcida, nas palavras de alguém, na imagem de um outro alguém. Não sei. Tudo que sei é que me procurei.

Onde será que estive? Já que não lembro como cheguei a esse ponto. Ponto enorme de interrogação. Nem mesmo sei onde estou.

Dando o devido valor a confusão que já é a vida, faz todo sentido nada ter sentido. Procuro sentido e só consigo sentir. Sinto que sou, mas não sei o quê. Não consegui encontrar o que procurava. Continuo a busca e só percebo confusão. Não me encontrei, não me encontro, talvez nunca me encontre.

Onde será que tudo se perdeu? Há pouco tempo atrás parecia estar tudo certo, concreto e encaminhado. O tempo passou por mim como um flash levando pessoas, coisas, momentos, me levando... Me perdi e não me encontro mais.

Daniella C. Sampaio Dias

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Não é como nos filmes...

Não é como nos filmes... Estou aprendendo. A realidade passa longe da ficção no quesito "aprender após quebrar a cara".
Nos filmes o que mais vemos é belas lições de vida. Depois de "tropeços" os personagens aprendem e não voltam a cometer os mesmos erros. Tudo acaba bem.  O caminho a ser seguido é bem demonstrado.
Agora vamos a vida real. Convenhamos, na grande maioria das vezes, erramos (e erramos, e erramos...) e mesmo depois de sofrer insistimos no erro. É bem mais difícil perceber o caminho "certo" e, então, vivemos "dando murro em ponta de faca." Sempre sofrendo continuamente a mesma dor sendo que poderíamos evitar. E por que será tão difícil perceber qual a lição que devemos tirar de certas experiências? Por que, na maioria das vezes, é difícil mudar de caminho?
Ahhh se fosse como nos filmes...

- Daniella Sampaio

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Um dia descobriremos...

A morte... O que será ela afinal? Um fim? Ou um novo começo? O que ou quem será que permanece após ela?
O mais fácil de se pensar sobre essa palavra é "dor" ou "saudade"! É brutal perder quem amamos, triste, desesperador. Não dá para descrever o que é ver alguém partir sabendo que nunca mais veremos... Não há nada para reconfortar em um momento assim.
Mas, então, o tempo passa... Vivemos como dá. Não há como superar totalmente certas perdas. Sempre lembramos com saudade, querendo tirar do nosso pensamento e trazer de novo a realidade os momentos com aquela pessoa.
Pensando bem...
A vida... O que é a vida, afinal?
Posso dizer que são momentos! Momentos não morrem! Momentos são vida! Porque eles permanecem, na lembrança, e gosto de pensar que em algum lugar aquilo ainda é real. Por isso ao chorar a partida de alguém devemos pensar que mesmo não estando mais ao nosso lado ela ainda vive! Um dia, também, seremos apenas lembranças. Descobriremos o que vem depois. Mas, posso dizer, que enquanto estamos aqui construindo momentos e lembranças devemos ser o melhor que pudermos ser! Porque isso vale a pena! O bem vale a pena... A vontade de ser cada vez melhor do que fomos vale a pena... Porque mesmo que não sejamos perfeitos nos aproximaremos cada vez mais da bondade.
E há um sentimento que me inunda, me reconforta e me traz esperança dizendo que nós, seres humanos, podemos ser bons! Que tudo tem um propósito! A felicidade existe! Deus existe!
Um dia descobriremos...
(Prefiro pensar que certas coisas que nos deixam incrédulos tem algum propósito! Mesmo que as vezes seja difícil acreditar por tanta crueldade, fatalidades e o que vemos de assustador por aí...)

Daniella Sampaio

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vergonha...

Me olhei no espelho. Alguns minutos, algumas observações. Espinhas enormes no rosto (que tentei de todas as maneiras tratar), celulites, estrias, pernas estranhas (nem muito longas, nem muito curtas, nem muito grossas, nem muito finas), gordurinhas aqui e ali, cabelos maltratados por químicas do passado, óculos enormes e de lentes grossas. Nada dentro do padrão de beleza. Senti vergonha. Não quis mais sair do meu quarto. Vergonha por ser como sou? Sim! Mas porque? Quem disse que eu tinha que ser de outra forma? Porque não posso simplesmente ser "bonita à minha maneira"?! Há tantas belezas diferentes espalhadas por aí. Talvez sentido-se igual a mim nesse momento: excluída. Excluída da "sociedade dos perfeitos".
Outro momento... Paro e penso...
De que adianta seguir um padrão, ser "a mais linda", da pele perfeita, do corpo perfeito?! Tudo bem, vamos nos cuidar (é importante), mas, não vamos viver em função disso! Tudo isso passa... É vago... Vazio... Nada disso levamos conosco. Há coisas muito mais importantes que podem estar conosco sempre! E outra... Não posso deixar de viver por causa de algo externo e superficial, que logo pode ser modificado ou tratado. A opinião dos outros? Bem, é deles! Sempre terão! O importante tem que ser como me sinto e o que penso a respeito...

Daniella Sampaio

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Convivência

      Estava aqui a me perguntar (mais uma vez): "porque é tão difícil conviver?" Olha, acho que isso é uma das coisas mais complicadas da vida e em contrapartida (contraditoriamente) uma das melhores e que dá todo sentido a ela! Vivemos cercados por diferentes pessoas, algumas apenas "aturamos obrigatoriamente", outras queremos sempre por perto, outras queremos por perto sim mas não conseguimos ficar perto! Confuso isso... Acho que é mais difícil do que supomos aceitar as diferenças e é aí que está o "X" da questão.
    Somos diferentes, singulares, impossíveis de copiar (rs). Podemos até ter algumas poucas semelhanças com algumas pessoas, mas nunca seremos "iguais". E daí surgem os conflitos. Muitas vezes não aceitamos opiniões ou atitudes contrárias as nossas, julgamos, intitulamos ou mesmo nos afastamos das pessoas que carregam diferenças de pontos de vista ou de modo de vida. Somos intolerantes, preconceituosos, violentos e por aí vai... O outro, externo a mim, muitas vezes é inaceitável.
      Porque é tão inaceitável "o diferente" se somos todos diferentes? Porque até mesmo a convivência com quem dizemos "aceitar" é complicada?! Vivemos atacando uns aos outros? (rs) Nós seres humanos e nossas complexidades!!! Fascinante, porém, intrigante! As nossas emoções, sentimentos, pensamentos nos deixam em um lugar de onde é impossível entender completamente. Podemos, então, apenas, indagar o porque de certas coisas... Ah, e porque é tão difícil entender os motivos do outro...

- DANIELLA SAMPAIO

terça-feira, 16 de junho de 2015

Miopia...

Há alguns dias publiquei um texto no meu tumblr (only a priincess). A verdade é que tive a inspiração para escreve-lo faz algum tempo, porém, escrevi e publiquei faz poucos dias. Publiquei lá e aí está...


Às vezes é bem chato, admito. Mas da minha miopia eu é que sei. Talvez fosse difícil viver sem ela. Mas, quer saber? Tenho pena é de quem tem miopia de não conseguir enxergar as coisas de dentro, as coisas importantes, as coisas relevantes e, muitas vezes, as coisas óbvias! Tenho pena de quem vive “redomado”, nem arrisca, muito menos petisca. De quem leva tudo muito a sério, se chateia com tudo e acha tudo errado! Porque o ERRADO mesmo ninguém sabe! Certo para mim pode não ser para você! Me deixe com a minha miopia, meu óculos de lentes grossas, meus “quatro olhos”, se você não enxerga “a alma”, era melhor ter nascido com um problema menos sério (uma miopia, por exemplo).

  • Daniella Sampaio